Em 1926 é criada a Associação dos Actuários Portugueses que, através da lista dos seus sócios fundadores que a revista “Seguros e Finanças” regista, deverá ter reunido os matemáticos e comercialistas (actuais economistas) mais distintos e que desempenhavam funções de actuários nas seguradoras. Nos seus órgãos directivos encontram-se nomes que figuram quer nas Bases Técnicas de 1909 (nomeadamente o seu presidente, António Santos Lucas), quer na Direcção do futuro Instituto dos Actuários Portugueses, em 1945.
Desconhece-se os trabalhos realizados bem como a data da sua extinção, sabendo-se somente que num dos primeiros actos públicos do IAP teria sido entregue o seu espólio, testemunho inequívoco da sucessão das duas associações. (Fonte: Publicação do IAP organizada por: Profª M. Nazaré Barroso e Dr Armando Caeiro).
O Instituto dos Atuários Portugueses (IAP) é uma instituição criada em 1945, por algumas das personalidades nacionais mais relevantes da área da matemática, das finanças e da cidadania da época (Bento Caraça, Zaluar Nunes, Nuno Fidelino de Figueiredo, João Remy Teixeira Freire, Augusto Sá da Costa e muitos outros). Desde então tem-se batido pela dignidade da profissão, contribuído para a formação de múltiplas gerações de atuários e tem-nos representado em todos os aspetos técnicos e profissionais.
Por outro lado, o IAP é membro efetivo (full member) da IAA (International Actuarial Association) e da AAE (Actuarial Association of Europe), associações que congregam as organizações congéneres na Europa e a nível internacional.
Os atuários são os técnicos que avaliam o impacto atual de acontecimentos futuros e contingentes. Baseado na Matemática e nas Finanças, o cálculo atuarial é o instrumento por excelência para avaliar responsabilidades futuras, nas Seguradoras, Fundos de Pensões, Segurança Social (SS) e para avaliar os riscos em todo o sistema financeiro.